Até pouco tempo o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, falou que tinha superávit e agora apresenta um pacotão para arrecadar mais
Até pouco tempo o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, falou que tinha superávit e agora apresenta um pacotão para arrecadar mais e ainda alega que não tem como pagar a reposição de inflação dos servidores em janeiro do ano que vem. O secretário tem muito o que explicar aos paranaenses.
Evandro Araújo, deputado estadual
Foto Pedro de Oliveira/Alep
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Sou contra o pacotão principalmente porque ele libera o governo do estado para vender imóveis e ações de empresas estatais, como a Copel e a Sanepar. Essas empresas são um patrimônio dos paranaenses e não podemos permitir a redução da participação do estado nas empresas.
Eu apresentei um projeto (PEC 3/2015) na Assembleia Legislativa para que seja feito um referendo popular para aprovar uma eventual lei que autorize a venda de empresas públicas do estado. A medida é para garantir à população o poder de decidir se o Estado poderá abrir mão do controle acionário da Copel e Sanepar. A PEC está parada e agora o governo envia um projeto ampliando os poderes do executivo.
Além disso, o pacotaço sobrecarrega o setor produtivo ao criar uma taxa justamente em um momento de crise econômica e desemprego.
Apesar do governo aceitar dividir a proposta original em seis projetos por afinidade de conteúdo, a essência continua a mesma. a mesma proposta apenas "fatiada".
Até pouco tempo o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, falou que tinha superávit e agora apresenta um pacotão para arrecadar mais e ainda alega que não tem como pagar a reposição de inflação dos servidores em janeiro do ano que vem. O secretário tem muito o que explicar aos paranaenses.
Evandro Araújo, deputado estadual
Foto Pedro de Oliveira/Alep