Os atuais contratos de pedágio, execução de obras e os aditivos negociados pelo governo dominaram o debate dos deputados
Os atuais contratos de pedágio, execução de obras e os aditivos negociados pelo governo dominaram o debate dos deputados que integram da Frente Parlamentar contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio na reunião desta terça-feira (10), na Assembleia Legislativa do Paraná. O cronograma de obras foi apresentado pelo diretor de Operações do DER/PR ? Departamento de Estradas de Rodagem, Paulo Montes Luz.
Os deputados questionaram o prazo para execução das obras previstas nos contratos. De acordo com a planilha apresentada pelo DER, as empresas concessionárias do pedágio ainda precisam executar mais 46 obras em todo o Paraná. Essa lista inclui desde melhorias até a duplicação de trechos extensos. Tudo deverá ser concluído até 2021.
Para os deputados, o relatório do DER comprovou que, em praticamente 18 anos de contrato, foram realizadas 40% das obras e restam apenas mais cinco anos para realizar outros 60%.
Não podemos aceitar que a necessidade de realização das obras seja usada como justificativa para a prorrogação dos contratos. As concessionárias tiveram muito tempo para realizar as obras, comentou o deputado Evandro Araújo.
Os parlamentares também cobraram explicações sobre as negociações de aditivos aos contratos. Das seis concessionárias de pedágio do Paraná, duas já fecharam acordos para a inclusão de novas obras, e outros aditivos ainda estão em discussão. A questão toda são os aditivos que são negociados e que, não necessariamente, representam aquilo que é divulgado, ressaltou o deputado Ademir Bier (PMDB), 2º secretário da Assembleia e coordenador da Frente Parlamentar.
A Frente vai acompanhar as obras do atual contrato e apurar quais seriam as multas caso as obras não sejam realizadas. humanamente impossível, por isso que essa frente parlamentar tem a preocupação de não apenas dizer ?não? à renovação e ?sim? a uma nova licitação, mas também fazer o acompanhamento das obras do contrato atual e apurar quais seriam as multas caso não sejam realizadas as obras, explicou o deputado Márcio Pauliki (PDT).
A Frente vai solicitadar informações complementares ao DER e também à Agepar (Agência Reguladora do Paraná), responsável pela regulação e fiscalização dos serviços de infraestrutura concedidos no Estado.
Na próxima segunda-feira (16) a Frente Parlamentar contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio realiza uma audiência pública para oficializar o início dos trabalhos.
Com informações de Kharina Guimarães/Comunicação Alep
10/05/2016
Foto: Dálie Felberg/Alep
" style="margin-top: 50px; width: 900px; height: 100px;">
Os atuais contratos de pedágio, execução de obras e os aditivos negociados pelo governo dominaram o debate dos deputados que integram da Frente Parlamentar contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio na reunião desta terça-feira (10), na Assembleia Legislativa do Paraná. O cronograma de obras foi apresentado pelo diretor de Operações do DER/PR ? Departamento de Estradas de Rodagem, Paulo Montes Luz.
Os deputados questionaram o prazo para execução das obras previstas nos contratos. De acordo com a planilha apresentada pelo DER, as empresas concessionárias do pedágio ainda precisam executar mais 46 obras em todo o Paraná. Essa lista inclui desde melhorias até a duplicação de trechos extensos. Tudo deverá ser concluído até 2021.
Para os deputados, o relatório do DER comprovou que, em praticamente 18 anos de contrato, foram realizadas 40% das obras e restam apenas mais cinco anos para realizar outros 60%.
Não podemos aceitar que a necessidade de realização das obras seja usada como justificativa para a prorrogação dos contratos. As concessionárias tiveram muito tempo para realizar as obras, comentou o deputado Evandro Araújo.
Os parlamentares também cobraram explicações sobre as negociações de aditivos aos contratos. Das seis concessionárias de pedágio do Paraná, duas já fecharam acordos para a inclusão de novas obras, e outros aditivos ainda estão em discussão. A questão toda são os aditivos que são negociados e que, não necessariamente, representam aquilo que é divulgado, ressaltou o deputado Ademir Bier (PMDB), 2º secretário da Assembleia e coordenador da Frente Parlamentar.
A Frente vai acompanhar as obras do atual contrato e apurar quais seriam as multas caso as obras não sejam realizadas. humanamente impossível, por isso que essa frente parlamentar tem a preocupação de não apenas dizer ?não? à renovação e ?sim? a uma nova licitação, mas também fazer o acompanhamento das obras do contrato atual e apurar quais seriam as multas caso não sejam realizadas as obras, explicou o deputado Márcio Pauliki (PDT).
A Frente vai solicitadar informações complementares ao DER e também à Agepar (Agência Reguladora do Paraná), responsável pela regulação e fiscalização dos serviços de infraestrutura concedidos no Estado.
Na próxima segunda-feira (16) a Frente Parlamentar contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio realiza uma audiência pública para oficializar o início dos trabalhos.
Com informações de Kharina Guimarães/Comunicação Alep
10/05/2016
Foto: Dálie Felberg/Alep