Para o deputado Evandro Araújo, a criação da usina de reciclagem de resíduos de madeira é o caminho para solucionar o passivo historicamente criado
A destinação correta de resíduos das podas de árvores em Maringá, um dos grandes gargalos em termos de gestão dos resíduos no município, deve ter uma solução eficiente já em 2022. Nesta semana, o deputado estadual Evandro Araújo (PSC) se reuniu com o prefeito Ulisses Maia, o professor Jorge Villalobos e a equipe de Limpeza Urbana, para discutir a criação da 1ª usina municipal de reciclagem de madeira do país, em Maringá, uma resposta mais adequada para esse tipo de resíduo.
Maringá, considerada uma das cidades mais arborizadas do Brasil, tem mais de 130 mil árvores urbanas. Devido a isso, o volume de podas e de árvores derrubadas por eventos naturais, conhecidas como "árvores condenadas", gera um grande passivo ambiental e hoje são depositadas na Pedreira Municipal. Segundo Villalobos, na região, existe um volume significativo de resíduos de madeira, acumulado há décadas, gerando um enorme prejuízo ambiental e econômico.
Para o deputado Evandro Araújo, a criação da usina de reciclagem de resíduos de madeira é o caminho para solucionar o passivo historicamente criado e também garantir a destinação adequada das demandas atuais. "Ao reciclar esses resíduos, que hoje estão parados, estaremos produzindo novos produtos locais, com essa matéria-prima. Podemos converter em lenha ecológica, dar suporte à atividade de compostagem e gerar renda às cooperativas de catadores de recicláveis. Ou seja, resolver o passivo ambiental com ganho econômico e social", explicou Araújo.
O projeto foi apresentado pela equipe de Limpeza Urbana de Maringá, por meio do secretário Paulo Gustavo Ribas e Aline Ramos. Araújo, agora, atuará junto ao Governo do Estado para garantir a estrutura necessária para a usina sair do papel.
