APAC de Jacarezinho ganha título estadual de utilidade pública

Os presos seguem uma programação diária rigorosa, limpando a sede e preparando as refeições. Além disso, participam de cursos profissionalizantes e de diversas atividades

 

Como funciona 

 

Os presos seguem uma programação diária rigorosa, limpando a sede e preparando as refeições. Além disso, participam de cursos profissionalizantes e de diversas atividades como costura, artesanato, leitura e estudos. 

 

Comparado ao atual sistema prisional, o custo de um preso na APAC é três vezes menor, segundo informação do juiz da Vara Criminal de Jacarezinho, Renato Garcia. Um dos motivos é que a associação funciona principalmente com voluntários, por meio de parceria com universidades, como a UENP e UNOPAR.

 

O índice de reincidência ao crime é de cerca de 85% a 90% nas prisões tradicionais, enquanto que, em uma APAC, é em torno de 14%, de acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas realizado em Minas Gerais, onde o sistema existe há trinta anos, explica Renato Garcia. Todo o trabalho segue em conformidade com as leis de execução penal, acompanhado pelo juiz, que determina quem vai cumprir pena na APAC. Se o preso descumprir alguma regra, volta para o sistema prisional convencional. Podem cumprir pena em uma APAC, condenados que forem considerados pelo juiz com maior chance de recuperação, além de outros requisitos.

 

 

Um projeto a várias mãos 

 

A APAC tem vários apoiadores. Graças ao empenho e dedicação do juiz criminal Renato Garcia, que acompanhou todo o processo, além do apoio e atuação do deputado Diego Garcia, do juiz federal Rogério Cangussu, do presidente da APAC, Celso Patriota, do prefeito da cidade, Sérgio Emygdio, e da juíza federal pioneira na implantação do método no Estado, Branca Bernardi, coordenadora das APACs do Paraná. 

 

 

 

Crédito Pedro de Oliveira/Alep

Curitiba, 21 de março de 2017

 

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Projeto do deputado Evandro Araújo segue para sanção 

 

Curitiba, 21 de março de 2017 – O projeto de lei nº 593/16, do deputado Evandro Araújo, que dá o título de utilidade à Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, com sede em Jacarezinho, foi aprovado na Assembleia Legislativa e segue para sanção do Governo do Estado. A partir do reconhecimento como utilidade pública, a associação está apta a assinar convênios e receber recursos estaduais. A Igreja Católica, por meio da Diocese de Jacarezinho, cedeu um prédio para funcionamento da APAC. 

 

" um modelo em que o preso cumpre pena, trabalha, estuda e faz cursos profissionalizantes. Grande parte dos serviços na unidade é feita pelos próprios presos. A taxa de reincidência é baixa e o custo menor que o sistema prisional tradicional", explica Evandro Araújo, autor do projeto.

 

Como funciona 

 

Os presos seguem uma programação diária rigorosa, limpando a sede e preparando as refeições. Além disso, participam de cursos profissionalizantes e de diversas atividades como costura, artesanato, leitura e estudos. 

 

Comparado ao atual sistema prisional, o custo de um preso na APAC é três vezes menor, segundo informação do juiz da Vara Criminal de Jacarezinho, Renato Garcia. Um dos motivos é que a associação funciona principalmente com voluntários, por meio de parceria com universidades, como a UENP e UNOPAR.

 

O índice de reincidência ao crime é de cerca de 85% a 90% nas prisões tradicionais, enquanto que, em uma APAC, é em torno de 14%, de acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas realizado em Minas Gerais, onde o sistema existe há trinta anos, explica Renato Garcia. Todo o trabalho segue em conformidade com as leis de execução penal, acompanhado pelo juiz, que determina quem vai cumprir pena na APAC. Se o preso descumprir alguma regra, volta para o sistema prisional convencional. Podem cumprir pena em uma APAC, condenados que forem considerados pelo juiz com maior chance de recuperação, além de outros requisitos.

 

 

Um projeto a várias mãos 

 

A APAC tem vários apoiadores. Graças ao empenho e dedicação do juiz criminal Renato Garcia, que acompanhou todo o processo, além do apoio e atuação do deputado Diego Garcia, do juiz federal Rogério Cangussu, do presidente da APAC, Celso Patriota, do prefeito da cidade, Sérgio Emygdio, e da juíza federal pioneira na implantação do método no Estado, Branca Bernardi, coordenadora das APACs do Paraná. 

 

 

 

Crédito Pedro de Oliveira/Alep

Curitiba, 21 de março de 2017

 

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