Um projeto apresentado na Assembleia Legislativa prevê a proibição das espécies exóticas devido às toxinas mortais para abelhas nativas e insetos em geral que elas contêm
O plantio e a produção de mudas das espécies Spathodea Campanulata, mais conhecida como “bisnagueira”, e Azadirachta Indica, popularmente chamada de “nim”, estão com os dias contados no Paraná. Um projeto de lei (871/2019) apresentado na Assembleia Legislativa do Paraná, pelos deputados estaduais Evandro Araújo (PSC) e Goura (PDT), prevê a proibição das espécies exóticas, de origem africana e asiática, respectivamente, devido às toxinas mortais para abelhas nativas e insetos em geral que elas contêm.
“A ‘bisnagueira’ é muito utilizada na paisagem de praças e parques e as pessoas não sabem que, apesar de belas, são tóxicas para abelhas nativas e demais insetos. Estamos acompanhando, cada vez mais, a mortandade e extinção de diversas espécies de abelhas, e esta medida vai atenuar um pouco esta situação. As abelhas são fundamentais para o equilíbrio ambiental e a polinização dos nossos alimentos”, justificou o deputado Evandro Araújo.
No texto do projeto, os deputados destacam que o plantio e a produção das espécies para fins controlados, medicinais e científicos continuarão permitidas. Campanhas publicitárias para a conscientização das pessoas sobre os danos das espécies e a substituição das existentes por árvores nativas, também estão previstas na proposta.
